Todo o borogodó de... Aaron Johnson

Eu estava louca para fazer um post sobre essa coisa linda faz tempo e aproveitando a minha vibe de Anna Kareninna - mais novo filme do moço - deixei a preguiça e o ciúmes de lado e vim falar sobre os belos olhos azuis de Aaron.

Um parágrafo de indecisão

Eu sou uma pessoa indecisa. Isso é fato. Incontestável. Porém, indo contra ao que algumas pessoas que me conheceram ontem dizem, jamais vou me envergonhar disso. Loucura? É, pode ser. Quem sabe? Mas eu queria dizer que sou a indecisão em pessoa e não é por falta do que fazer como já ouvi por aí. Sou indecisa porque eu tenho medo. Tenho medo de escolher tal oportunidade e deixar a outra passar. Sou assim, oras. Você é chato e certinho e eu não me incomodo com isso. Sou indecisa porque sei que posso ser tão boa em História quanto sou em Biologia. Não é ego ou disfarce. É a pura realidade. Me atraio por assuntos completamente diferentes, por pessoas diferentes, por situações diferentes. Sempre fui assim e papai e mamãe é que sabem. E como sabem. Tenho sonhos e ambições que se encontram em polos diferentes. Gosto de pensar que isso é normal. E talvez seja. Agora, sabe o que não é normal? As pessoas sismarem que se somos bons com números devemos ser engenheiros ou qualquer outra coisa que envolva números. Já se perguntaram: E se somos bons com números, mas não gostamos deles? Somos obrigados a ficar contando? Simplesmente porque é a nossa zona de conforto? Eu acho que não. Sabe, como eu disse no começo, sou indecisa e tô pouco me lixando se você acha isso legal ou não. Posso afirmar que há uma grande diferença entre nós. Apesar das minhas dúvidas sou determinada. Demoro a fazer uma escolha, mas quando faço eu dou o meu melhor pra fazer valer. Sou assim e ponto. Não pedi seu consentimento. Um beijo e talvez um abraço. Não sei... Tô indecisa.

Eu sei que é o Morgan Freeman

 Não sou negra. Porém carrego na genética a influência afro. Convivi com meu querido vovó, um negro de quase dois metros de altura que era a paz em pessoa, não cheguei a conviver com a minha bisavó,mas me disseram que ela era muito bonita e era o que mantinha meu bisavó, um italianodaqueles bem estereotipado, calmo.

 Eu não acreditava como uma declaração de uma pessoa pública podia influenciar tanto na opinião alheia. Um cara de um país que não tem nada a ver com o Brasil diz “ não vamos falar sobre “ e todo mundo acha lindo e épico. Viva! Tá! Entendo que ele é o cara, que ele é bom e que ele interpretou o Nelson Mandela, aquele que não se calou frente ao preconceito, e blá, blá,blá, mas acho que, assim como você tem o direito de concordar, eu tenho o direito de discordar. E eu discordo. Como assim? Vamos deixar de falar sobre isso? Em parte devemos agir mais do que falar, mas ninguém age se outro ninguém puxar o assunto. É lindo gritar somos “todos brasileiros!”. Sim, somos todos brasileiros de ancestralidade italiana, africana, indígena, com aquela miscigenação que só nós temos. Essa coisa de “deixar de falar” me entristece.  É tipo esperar que suma como quem não quer  nada. Ninguém cura uma dor deixando de falar sobre, ninguém cura o medo não enfrentando, ninguém cura qualquer atitude de preconceito deixando os fatos de lado. O melhor de tudo isso é ver as comparações. “Se existe um dia da consciência negra por que não existe do judeu?” O dia da consciência negra foi criado para lembrar  à nação BRASILEIRA do passado de escravidão ao qual um dos povos mais influentes na nossa cultura foi submetido.  Isso é feito através de comemorações, debates, dentre outras medidas. Os judeus possuem sim um dia para comemorar o momento mais marcante no qual eles foram tratados como minoria desprezível , que seria o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Pelo que li e usando as palavras de Aleksander Henryk Laks , isso é feito para que o “passado deles não seja o futuro de ninguém” .Creio que o dia da Consciência Negra também tenha esse sentido e não devemos simplesmente parar de “falar sobre” esperando que um belo dia as pessoas mudem seu comportamento.

Pra ser sincera: eu gosto é que me façam a corte

Gosto de trabalhar com homens, pois me livro de muitas feminices chatas. Assisto filmes de guerra e do Steven Segal que nem uma maníaca. Assisto MMA e pratico judô quando posso. Não Gosto que me vejam como mulherzinha, sempre prezo os que me tratam de igual pra igual. Gosto de sexo só por sexo e não acho que amor é receita pra tudo, tesão só tesão também válido. Porém tem uma coisa que confesso e poucas pessoas entendem. Eu gosto mesmo é que me façam a corte. Usei essa expressão pra deixar bem claro que que no campo do romance - seja ele eterno ou por uma noite- eu gosto daquela coisa meio antiquada, posso até dizer piegas. Realmente todo ritual de galanteio muito interessante e divertido. Não estou falando isso só porque li em alguma revista fútil que homem que é homem gosta de pagar a conta. Eu gosto que paguem a conta. Gosto sim e gosto muito de ser conquistada, cercada - sem exageros, claro - de ser encantada, principalmente com os clichês no maior estilo romance de Sessão da tarde. É, estou falando de flores inesperadas, ligações repentinas e duradouras, chocolates e mais coisas do gênero. Não há nada melhor do que ser cortejada. A sensação de ver que um rapaz está se esforçando para te agradar, chamar a sua atenção é ótima, alimenta aquela vozinha feminina e romântica que há dentro de mim. Mesmo quando ele paga a conta sozinho achando que isso é um atalho para o próximo estágio. Sei que não sou a única a pensar que homem bom é aquele que abre a porta do carro, pelo menos no primeiro encontro. Não há problema nenhum em deixar aquela vestimenta de mulher moderna do século XXI um pouco de lado. Deixem os rapazes pagarem o ingresso do cinema. Ciuminho antiquado às vezes também é válido. Uma vez ou outra vestir aquela fantasia de Cinderela não causa rugas e não engorda.

Especial Formatura - O bom e sexy vestido vermelho

Se tem uma cor que é linda e fica bem em todo mundo - é só acertar no tom- é o vermelho. É uma cor vibrante e que chama muita atenção. É pra que quer causar mesmo! O meu vestido de formatura foi vermelho bem aberto e por causa disso eu escolhi um modelo bem sóbrio e simples, sem brilho ou grandes detalhes. O maior detalhe que ele tinha era que o busto era em formato de oito e enrugadinho. Realmente a maquiagem fica um pouco dífícil, ainda mais se você é daquelas que gosta de carregar bem. Eu optei pelo clássico. Usei olhos sem dourado ou prata ou preto e tasquei um batom vermelho nos lábios também. Mas esse foi o meu caso e hoje eu trouxe alguns dos muitos vestido vermelhos que andam por ai esperando uma mocinha esperando por ele. Here we go!

Todo borogodó de James Franco

Se tem um cara que me arranca suspiros e que me faz querer arrancar outras coisas - esqueçam esse meu comentário -  é o taletoso - quem não concorda que morra - James Franco. O primeiro filme que vi com James foi " Annapolis" e foi amor - platônico - à primeira vista. Desde então tenho acompanhado aquele olhar de tirar o fôlego tão característico do moço. Muita gente o conheceu mesmo quando ele estrelou " Homem Aranha" interpretando o amigo de Peter Parker e foi aí que a fama do mocinho alavancou.

As coisas que eu não escrevo

Querido cavalheiro que eu não nomearei,

 

Essa não é carta que você receberá. Me disseram para mandá-la, mas eu não consigo. Você sabe. Essa é a carta onde está escrito as coisas que eu não escrevo, por medo. Tenho pensado muito na sua última correspondência. Eu a queimei. Eu não estou chateada. Não estou triste. Digamos que eu esteja apenas silenciosa. Não tenho pensando em nós. Não tenho pensado em nada. Minha inspiração se foi, se esvaiu e isso me atormenta. Estou com medo. Estou apavorada. Lembro-me quando todas as palavras apareciam facilmente. Bastava-me uma imagem, um gesto, uma outra palavra ou qualquer coisa sem importância para as demais pessoas e pronto! Um roteiro inteiro, recheado de emoções surgia em minha mente. Não estou mais assim. Talvez seja até um bom sinal. Talvez eu tenha apaziguado toda aquela fúria que me fazia vomitar palavras. Espero que seja isso. Não estou escrevendo isso para colocar a culpa em você. Não culpo ninguém por sentir demais e nunca exigi que sentissem do mesmo jeito. Eu só... cansei. Eu não consigo mais me despir por inteiro e ninguém entender. Estou escrevendo para você, pois sei que você me compreende e por isso ainda matemos contato. Engraçado. Você sempre me pediu para falar mais sobre o que eu sentia de verdade e só agora eu consigo fazer isso. Engraçado você também acharia o modo que estou escrevendo. Estou fazendo uma força com a minha mente tremenda. É... as pessoas mudam. Eu não sei onde eu perdi aquele pozinho mágico da inspiração. Talvez ele tenha acabado. Ou talvez eu tenha passado por muita coisa ao mesmo tempo e ainda não tive o tempo de digerir. Tempo. Dizem que esse sim cura todas as feridas. Será mesmo? Espero que seja. Acho que eu deveria simplesmente deixar o tempo passar e ver no que vai dar. Não serei tão pessimista, prometo. Nem tão fática, ou cética ou chata, juro. De verdade. Preciso que você deixe o tempo passar. Preciso eu fazer o mesmo. Eu preciso que o tempo leve com ele tudo aquilo não me faz bem , não me acrescenta e só deixe aquilo que me sustenta. Preciso que você não fique preocupado. 

Um abraço, 

Da Donzela que um dia foi sua.