domingo, 22 de agosto de 2010

 Estou tentando me tornar uma pessoa melhor. Eu sei que você ficou espantado com essa primeira frase, mas todos nós precisamos nos tornar pessoas melhores, afinal as experiências que temos na vida servem pra isso. As pessoas andam comentando. Eu sei que elas falam demais, mas estou começando a concordar com elas, e por isso acho que já chegou a hora de reservar minha vaga num hospital psiquiátrico. Voltando ao ponto, estou tentando ser melhor, estou tentando parar de fumar, estou tentando deixar de ser permissiva, estou tentando deixar de fazer ironias e outras coisas mais. Eu sei que você ainda não está acreditando, mas eu estou até indo a igreja. 
 Para algumas pessoas, se tornar o que elas não são só porque algumas pessoas querem que elas sejam é questão de vida ou morte. Para mim é uma grande piada. Acho divertida a idéia de ver a cara de espanto dos outros quando param pra observar a falsa nova eu. Eu retribuo o olhar com uma zombaria interna, tipo quando você é criança e vira pra um otário gordinho da sua turma e diz : "Enganei o bobo na casca do ovo", só que nessa ocasião a satisfação tem que ser interna, afinal a sociedade diz que você já passou da idade de fazer esses comentários. 
Acho que estou sendo convincente. Até a minha mãe está acreditando! E olha que pra ela acreditar nas mentiras que eu conto não é fácil. Acho que estou me tornando uma ótima atriz. Também, é o mínimo que pode acontecer depois de tantos orgasmos falsos ( Desculpa André! O problema é com você e não comigo)
 Ontem fui a uma reunião onde só tinha mulher virgem e casadas que não sabem o que é uma boa noite de sexo. Nunca vi tanto rosa. Eu ustava ficando entoxicada com tudo aquilo. Pensei na minha cartela de cigarros que ainda estava na minha estante e lembrei das minhas camisinhas na gaveta. "Para com isso cara!Você está mudando lembra?" - pensei. Antes que os pensamentos impuros tomassem conta do meu cérebro, resolvi ir beber água e tomar um ar. Como eu havia dito antes (talvez não com essas palavras), tem tanta gente que demonstra ser o que não é, e eu tive minha prova bem ali.
No caminho até a cozinha havia um banheiro. Todo mundo sabe que em casa lotada o banheiro não fica vazio, pelo menos nas festas que eu ia. A questão é que vi uma cena estranha para aquele tipo de sociedade. Vi dois jovens saírem do banheiro. O rapaz estava fechando o zíper e a menina estava limpando os lábios. A menina me olhou e sorriu. Acho que alguém andou contando para ela que o que fazia ( em um espaço bem menor) não chegava nem perto do que o que ela havia feito e por isso ela não ficou com vergonha. Eu não consegui controlar o riso. Minutos atrás a mãe dessa menina estava fazendo o maior discurso sobre o quão importante era os jovens se guardaram (acho que ela não conversou sobre isso com a filha dela). Bebi minha água com calma enquanto pensava na ironia que aquele fato figurava. Fui para fora da casa me desentoxicar de toda aquela falsidade social. Afinal eu aprendi com a vida que você pode até dá um desentortada num pau torto, mas acredite: Ele nunca ficará totalmente reto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ah! Amor...

O amor não tem cor, crença ou etnia. Ele está aqui ou lá. O amor é real ou platônico. Ele é sorrateiro e ágil, às vezes meio atrapalhado. O amor acontece e quando acontece… O amor é louco. É uma relação entre dois alguéns , ou mais. O amor é puro e impuro. Ele é o desejo da alma, do coração, dos olhos. O amor é fiel, mas desconfiado. Ele não marca hora e nem dia, o amor não tem data. O amor não tem cetificado. Ele não é seguro, mas pode ser o porto seguro de alguns. O amor é o encontro e o desencontro, de si, do outro. O amor requer coragem e medo. Às vezes ele dá paz , às vezes dor de cabeça, mas sempre é amor. O amor pode ser idealista, sonhador, fanático ou engraçado , ou isso tudo de uma vez. O amor é apaixonado, é um ódio , uma admiração. O amor é risonho, palhaço. Ele é a relação entro o amante e o amado, onde inteligente é quem ama e sortudo é o ser amado. O amor é uma contradição, é algo indecifrável

sábado, 7 de agosto de 2010

Hora de arrumar.

Aos poucos estou deixando aquelas coisas de lado, isso faz parte da vida. As coisas mudam conforme o tempo passa, então deixe que o tempo passe. Não tenho medo das mudanças involuntárias, afinal todos passam por elas, tenho medo das mudanças que escolho fazer livremente. Apesar de mudanças voluntárias serem mais dolorosas que as involuntárias, escolhi fazê-las. Tudo estava uma bagunça, as coisas estavam todas espalhadas pelo chão, estavam muito desorganizadas e, mesmo que doa, confesso que algumas coisas precisam ir para o lixo e nada de reciclagem. Olhei tudo o que pude, tive que me despedir de algumas coisas que antes considerava essenciais, mas que agora vejo que só eram mais entulho, mais coisa para ficar espalhada. Eu deixei a bagunça se tornar cada vez maior, se tornou tão grande que quase não consegui me achar por ali. Eu olhei tudo, avaliei tudo ao meu redor, avaliei os fatos, os casos, as pessoas (avaliei e não julguei ) e concluí que estava tudo um caos. Agora eu vou começar a varrer tudo, mas dessa vez não vou jogar a poeira pra baixo do sofá, dessa vez eu vou juntar todo aquele lixo e jogar em seu devido lugar.

Não há nada igual

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