Um parágrafo de indecisão

Eu sou uma pessoa indecisa. Isso é fato. Incontestável. Porém, indo contra ao que algumas pessoas que me conheceram ontem dizem, jamais vou me envergonhar disso. Loucura? É, pode ser. Quem sabe? Mas eu queria dizer que sou a indecisão em pessoa e não é por falta do que fazer como já ouvi por aí. Sou indecisa porque eu tenho medo. Tenho medo de escolher tal oportunidade e deixar a outra passar. Sou assim, oras. Você é chato e certinho e eu não me incomodo com isso. Sou indecisa porque sei que posso ser tão boa em História quanto sou em Biologia. Não é ego ou disfarce. É a pura realidade. Me atraio por assuntos completamente diferentes, por pessoas diferentes, por situações diferentes. Sempre fui assim e papai e mamãe é que sabem. E como sabem. Tenho sonhos e ambições que se encontram em polos diferentes. Gosto de pensar que isso é normal. E talvez seja. Agora, sabe o que não é normal? As pessoas sismarem que se somos bons com números devemos ser engenheiros ou qualquer outra coisa que envolva números. Já se perguntaram: E se somos bons com números, mas não gostamos deles? Somos obrigados a ficar contando? Simplesmente porque é a nossa zona de conforto? Eu acho que não. Sabe, como eu disse no começo, sou indecisa e tô pouco me lixando se você acha isso legal ou não. Posso afirmar que há uma grande diferença entre nós. Apesar das minhas dúvidas sou determinada. Demoro a fazer uma escolha, mas quando faço eu dou o meu melhor pra fazer valer. Sou assim e ponto. Não pedi seu consentimento. Um beijo e talvez um abraço. Não sei... Tô indecisa.